Quando se fala em eficiência em ambientes de missão crítica, devemos considerar vários fatores. Data centers são um exemplo de ambiente de missão crítica de alta complexidade que reúne várias disciplinas operando de forma integrada.
Um data center é composto por diversas áreas, entre elas, a área de Telecom, responsável pela área de cabeamento estruturado e dados; a área de energia composta por grupos geradores, nobreaks e outras fontes de energia; a área de refrigeração composta pelo ar condicionado; a área de segurança composta por controle de acesso e sistema integrado de TV; a área de detecção e combate a incêndio; a área de monitoramento e automação integrada; e outras áreas de menor impacto.
Neste contexto, quando se fala em eficiência em data centers, é necessário analisar a camada de infraestrutura física do ambiente e também ferramentas e processos que tangem a operação.
Com isso, torna-se necessário pensar em eficiência desde o momento da concepção destes ambientes, passando pelo ciclo de projeto, construção e operação.
MOTIVAÇÃO: Necessidade de ampliação da capacidade do ambiente num cenário de recursos financeiros escassos e/ou redução de custos OPEX.
FERRAMENTAS: Consultoria especializada para melhor tomada de decisão.
DETALHAMENTO DAS AÇÕES: Adotar a melhoria contínua através do ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act). A etapa de verificação (Check) será a atividade chave que orientará as diretrizes de melhoria.
A análise de indicadores inadequados poderá ocasionar ações falhas ou equivocadas, estagnando o processo e levando à perda de eficiência e gastos desnecessários como por exemplo troca de equipamentos desnecessários. Além, é claro, de gerar um tedioso e improdutivo trabalho de acompanhamento de números sem objetivo.
Reforça-se assim a importância do processo de escolha e customização de indicadores de eficiência para o monitoramento e aperfeiçoamento de qualquer tipo de processo, como se segue:
- Definição dos objetivos principais do processo ou projeto;
- Profundo entendimento das atividades que compõe este processo ou projeto;
- Busca por indicadores já desenvolvidos no mercado e utilizados no benchmarking;
- Análise dos dados já disponíveis e de quais seriam desejados;
- Criação e customização de indicadores de desempenho.
A identificação das oportunidades de melhoria da eficiência energética, mesmo que empiricamente, passa por este processo.
RESULTADOS: Ampliação da capacidade do ambiente sem necessidade de grandes investimentos e/ou troca de equipamentos desnecessários.